Prefeito Edimar Santos destaca investimentos de R$ 2 ,3 milhoes em Santa Cecilia do Pavão e R$ 6, 8 milhões na região

O prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos (PTB), realizou nesta terça-feira (08) reunião extraordinária com o Conselho Municipal de Saúde, para deliberação do projeto e plano de aplicação de R$ 2,3 milhões junto a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) para o município de Santa Cecília do Pavão, para investimentos em esgotamento sanitário em toda área urbana.

Prefeito Edimar, Jerônimo - Diretor do SAMAE e os membros do Conselho Municipal de Saúde

O objetivo da reunião foi o parecer favorável do Conselho com relação ao projeto. Os membros foram unânimes em reconhecer a importância da implantação do sistema de esgoto sanitário no município .

            Edvarde Santana                                 José Santana

Para o Sr. Edvarde de Santana, membro do conselho, a população tem que se conscientizar dos benefícios que o sistema de esgoto sanitário trará para a população. "todo mundo acha que esse negócio de esgoto sanitário é coisa de cidade grande. Mas pessoas têm que parar com a ideia errada que foi incultida em suas cabeças de que cidade pequena não deve ter os mesmos objetivos de uma cidade grande. Assim é o caso do esgoto sanitário, os benefícios para a saúde da população são muitos. É importante que as pessoas se conscientizem disso. E digo mais: nós temos que parabenizar o Prefeito Edimar e o Jerônimo por esse projeto."

O Sr. José Santana, Presidente do Conselho, afirmou que o Prefeito Edimar tem o total apoio do Conselho em todos os projetos que vem ao encontro da necessidade da população.

O Presidente do CISMASA Edimar Santos e o Diretor Executivo do Consórcio e do Samae de Santa Cecilia do Pavão Jerônimo Gonçalves, informaram ainda que através do CISMASA seja contemplados projetos na ordem de R$ 9,1 milhões da Funasa que atenderão cinco cidades do Norte do Paraná: Abatiá, Jaguariaíva, Nova Fátima, São Jerônimo da Serra e Santa Cecília do Pavão.

"São recursos do PAC-Funasa para abastecimento de água, rede e tratamento de esgoto", disse Santos, presidente do Cismasa (Consórcio Intermunicipal de Água e Esgoto do Norte do Paraná). "Esse é um programa que atende cidades com até 50 mil habitantes e os investimentos são importantes às cinco cidades que estão incluídas ainda na lista de prioridades de obras e programas do Governo do Paraná", disse Edimar Santos.

CISMASA - "O que se destaca também é o trabalho dos consórcios intermunicipais. As cidades do Norte Pioneiro têm sido referência na formação de consórcios para saúde, de resíduos sólidos e, é claro, de água e esgoto. É uma das melhores articulações para desenvolverem projetos conjuntos e importantes para melhorar a qualidade de vida das cidades da região", explicou Jerônimo Gonçalves.

O Cismasa - formado por Jataizinho, Ibiporã, Santa Cecília do Pavão, Nova Santa Bárbara, São Jerônimo da Serra, Abatiá, Nova Fátima, Santo Antonio do Paraíso, Jaguariaíva e Ribeirão Claro - elabora projetos de água e esgoto para as empresas e autarquias públicas da área e a reivindica de recursos nas diversas esferas de governo para melhoria do saneamento básico nas cidades.

PRAZOS - Os prefeitos das cinco cidades, têm até a próxima quarta-feira (9) para apresentar as planilhas atualizadas dos projetos e as exigências finais no escritório regional da Funasa em Curitiba. "As prefeituras assinaram o termo de adesão, fizeram os projetos que foram aprovados e agora precisam atualizar os valores propostos", disse Edimar.

De acordo com o Cismasa, os recursos serão distribuídos da seguinte forma: Abatiá (R$ 1 milhão), Jaguariaíva (R$ 2,4 milhões), Nova Fátima (R$ 700 mil), Santa Cecília do Pavão (R$ 2,3 milhões) e São Jerônimo da Serra (R$ 2,7 milhões). "São valores próximos e atualizados que serão usados para abastecimento de água e esgotamento sanitário", disse Santos.

O PAC Funasa tem um orçamento de R$ 4 bilhões para construção de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e para escolas rurais. Com este montante, a Funasa vai atender os pequenos municípios, com até 50 mil habitantes, as comunidades indígenas e quilombolas, historicamente excluídas pelas políticas públicas.